sábado, 22 de outubro de 2011

Tirando as teias de aranha

De volta a pista

Quando fui na minha primeira Arrancada na década de 80 avistei de longe um opala amarelo, era difícil de não ver com aquela cor tão chamativa, a meu gosto, não era um carro bonito, até achava meio estranho, mas um carro que acelerava muito e ao seu poder um jovem cheio de vitalidade e vontade de acelerar.Esse carro era de número 54, o seu dono e piloto chamava-se Rogério Rascio.
O opala com número 54 ficou muito conhecido e hoje é uma das marcas da oficina Allen, mas desde 2004 o carro estava parado, mesmo depois de uma reforma o carro só ficava no canto em repouso embaixo de sua capa, criando teias de aranha.
Com o Race Park Barueri que fica a 10 minutos da oficina Allen, fez com que as lombrigas de Rogério dispertassem para voltar a acelerar o seu tão amado 54.Na estréia do Race Park Barueri, Rogério retornou  as pistas, dessa vez acelerando.O homem que ficou muito tempo parado, ou seja, anos sem acelerar nas pistas parecia uma criança e parecia que era também sua primeira participação na Arrancada.O carro está todo reformado, já não era mais aquele opala que não achava bonito e não estava mais estranho, o carro agora tem um estilo atualizado e na minha opinião, ficou muito bonito, mas seu motor continua retrô, o motor não foi mexido, continua com as peças e configuração de sua última corrida de 2004.
Para muitos, assim como eu, foi voltar ao passado, foi voltar aquela era onde fui contaminado pelo vírus da Arrancada, lembrei de vários momentos do início em interlagos.
Rogério fez sua reestréia com grandes dificuldades, afinal, não conseguia manter o carro em linha reta, ou seja, aquele mesmo problema do Opala #312 de Fernando Leme, "chassis".Foi feito de tudo nos boxes e o 54 conseguiu dar algumas passadas na pistas e deixando Rogério endoidecido mais para acelerar, assim, prometendo arrumar todos os problemas e voltar para a pista de Barueri, essa que acreditamos no seu crescimento.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A volta por cima


A grande perda.

Nas etapas que tiveram esse ano, ocorreram alguns acidentes onde os carros envolvidos praticamente foram destruídos, como o Astra de Caca Daud, o chevette de Rafael Antonette e o malibu de Hiroshi Abe, essas batidas foram marcantes tanto pelo impacto, quanto aos carros que foram destruídos e também por toda a sua construção que foi respeitada para ter segurança, todos os pilotos sairam ilesos, sem ferimentos graves, todos são carros de alto nível de preparação, carros que não fica a desejar aos gringos, carros onde teve muito trabalho e dedicação.
Para a nossa tão amada Arrancada a perda é enorme, mas com certeza, todos estão correndo atrás para dar a volta por cima e reconstruir ou contruir um carro a altura dos que foram destruídos.
Lembro em 2004 assistindo uma prova em interlagos, tinha visto nos boxes um opala branco, o carro era simplesmente lindo e majestoso.Sabe aqueles carros que sentimos uma admiração tão grande, procuramos um defeito para nos aliviar de tanta admiração e não achamos, esse era o opala #312 de Fernando Leme.Mas nesse dia, Fernando não conseguio freiar o carro no final da reta, com isso, bateu com muita força no guard rail, destruindo seu carro.Como nos outros acidentes descritos acima, graças a Deus, Fernando saio somente com ferimentos leves, o prejuízo mesmo foi material.
Na época, Fernando disse que voltaria, dando a volta por cima.Essa frase para nossa felicidade dos apaixonados pela Arrancada, foi usada também pelos três pilotos que sofreram as batidas fortes desse ano.
Eu como um simples fã e admirador desses carros e pilotos, torço para eles seguirem em frente e acelerar a volta por cima, que voltem com seus bólidos mais fortes e impecáveis para todos nós admirarmos e torcermos pelas quebras de recordes.
A volta por cima, um dos carros mais lindos e rápidos da Arrancada